sexta-feira, 2 de julho de 2010

Revolução?

Querido diário,

Está instaurado o caos no Estado. Por todo lado as pessoas se desesperam. Gritos revoltados podem ser ouvidos. Revolucionários? Crianças choram. Adultos brigam. Idosos já sem muita força para lutar apenas se retiram do jogo. Tristes. Desorientados. Todos se submetem a um único objetivo ainda inalcançado. Dor. Medo. Terror…
As autoridades articulam uma forma de abafar o problema, mas parece que nada pode ser feito além da vontade do povo. Destituí-lo! Condená-lo! O problema é dele… é ele. Ele é quem comanda, que dita como as coisas serão feitas, como se dará o jogo. Ele decide quem são as peças que compõe o tabuleiro e se, no caso, foi uma má escolha é porque ele não sabe governar.

Ele ainda não apareceu, esconde-se do público tomado de ódio. E quem não o faria se assim lhe ocorresse? Mas será ele mesmo o culpado? E quanto às peças do jogo, eles também não tem culpa nesta história? Não se sabe… Fato é que drogas não levam a nada.
As pessoas estão nas ruas. Protestos. Mais e mais gritos. Mais e mais dor. Alguém entrou em minha casa, gritando, berrando. Um parente. Suas únicas e amarguradas palavras, antes de sair apressado novamente, foram: “É o fim, acabou! O Brasil perdeu e está fora da copa!”

5 comentários:

  1. poise ne cara, pegastes no emocional mesmo (n) mas eu gostei muito da sua postagem Lu *-*

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  2. está muitoooo booom!
    PARABÉNS

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  3. Adorei o plano de fundo. se inspirou na sua irmã né? rsrsrsrsr

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  4. man... issu foi muito profundo. eu soube desde o inicio do que se tratava... ¬¬ sei nem mentir

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